É possivelmente copiada da revista O Cruzeiro, revista de sucesso nacional na época, apresenta diversos carros de praça à saída do Hotel Cassino Quitandinha na época. Mais precisamente o ano de 1941, ano da foto, quando vigora o racionamento de gasolina, resultado do conflito mundial (a Segunda Guerra), que foi imposto pelo governo brasileiro obrigando os motoristas do período a converterem seus carros para uso do gasogênio, um gás que era obtido por meio da queima de carvão. Para ser usado, o gasogênio requeria um equipamento acoplado na traseira dos veículos. O motor adaptado para gasogênio funcionava com os gases (nitrogênio, hidrogênio, monóxido de carbono, metano) obtidos pela queima do carvão ou da lenha. A característica principal é a de que o sistema não era vantajoso para percursos curtos, sem contar que a instalação modificava a dirigibilidade do automóvel em virtude do peso final. Podemos observar na foto a presença de ao menos dois veículos transformados para este fim, além do fato de que a mesma foto poder ser um documento de época do expert, do fotojornalismo Jean Manzon, se realmente for uma publicação de O CRUZEIRO.
O Palácio Quitandinha é um Patrimônio Cultural tombado pelo INEPAC sobe o Nº E-18/000.165/91 em 25.04.1991. O tombamento compreende todo o complexo do antigo hotel, seus interiores, mobiliário e a paisagem que o envolve, na qual se destacam o lago e os jardins. Concebido como cassino-hotel, inaugurado em 1944, às margens de um lago artificial e ao fundo de um vale, tornando-se um marco referencial da cidade. Seguindo o “estilo normando”, a arquitetura de gosto eclético.
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